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Foto do escritor Amici Allegri

Primeiros socorros pet.

Você já se deparou com uma situação de emergência em decorrência de um acidente? É infelizmente, acidentes acontecem. Nessas horas é importante que você também tenha conhecimento sobre primeiros socorros para conseguir ajudar seu pet. Em algumas situações, agir rápido e da forma correta pode ser a diferença entre recuperar a saúde do seu bichinho ou lidar com consequências mais graves.


Existem diferentes tipos de emergência. Em algumas delas, os primeiros socorros têm apenas o objetivo de garantir bem-estar ao cão ou gato até a chegada ao hospital. Em outras, eles são fundamentais para garantir a sobrevivência do seu peludo.


É difícil dizer quais são os principais acidentes envolvendo os cães, podemos citar os atropelamentos, que, mesmo sem qualquer sinal de trauma externo, requerem atenção devido à possibilidade de lesões nos órgãos internos. Outros acidentes frequentes são as intoxicações, o choque elétrico e, os traumas.

Como se diferenciam os casos emergenciais dos urgentes?

Emergências são situações críticas inesperadas, súbitas, onde o pronto atendimento é fundamental, exigindo a imediata intervenção do veterinário. Já os casos urgentes representam situações perigosas, de aparecimento mais lento e previsível, cujo atendimento não pode ser adiado, requerendo solução em curto prazo, ainda que de maneira menos imediatista que nos casos emergenciais.


Como deve ser o transporte do animal nos primeiros socorros?

Pode-se colocar o animal sobre um colchão de espuma no banco traseiro do carro, evitando movimentos bruscos. Para animais maiores e mais pesados, deve-se passar um lençol por baixo (como uma rede) para transportá-lo até o veículo. É importante que o animal esteja tranquilo e o proprietário também, e lembre-se que segundos valem ouro nessas situações. Não se esqueça de contatar o veterinário antes de sair de casa para que, ao chegar à clínica, todos já saibam do ocorrido e estejam aptos a instituir o pronto atendimento.


Engasgamento


Mão na goela: abra a boca do bicho e tente tirar o objeto com a mão. Se ele tentar morder ou não colaborar, mude a estratégia: dê um tapa nas costas, entre as omoplatas. Se o animal for pequeno,

vire-o de cabeça para baixo e o sacuda pelas pernas.


Manobra de Heimlich: faça do mesmo jeito que acontece com os humanos. Ou seja: você vai precisar aplicar pressão no abdômen dele para que o ar expulse o corpo estranho que estiver preso. Só tome cuidado com a intensidade da pressão que será feita no abdômen do animal. A melhor forma de fazer o procedimento é abraçando o cachorro por trás (ele deve estar em pé, com o dorso encostado no seu peito) e posicionando os braços embaixo das costelas dele. Assim você não corre riscos de quebrar os ossos do animal no processo.



Envenenamentos e picadas de cobra

Nos envenenamentos as manifestações clínicas do paciente variam conforme a substância tóxica envolvida, bem como o tempo de exposição e a quantidade a que foi exposto. De qualquer forma, se for presenciada a ingestão ou contato com qualquer agente possivelmente tóxico, leve o animal imediatamente ao veterinário para ser examinado. Leve consigo a embalagem do produto ou anote o grupo químico a que pertence tal substância. Quando o contato for cutâneo ou pelos olhos, é importante lavar com água limpa em abundância. Quando houver ingestão, nem sempre é recomendado induzir o vômito. Se o animal convulsionar, proteja-o sobre um colchão de espuma ou edredom para evitar que se traumatize. Em alguns casos o contato pode não ter sido presenciado, mas existem produtos tóxicos no ambiente aos quais o animal pode ter tido acesso. Para alguns agentes tóxicos há antídotos, para outros não, sendo necessário tratamento sintomático.


Nos acidentes ofídicos (picadas de cobra) o procedimento também varia de acordo com a espécie de víbora. Seria ideal que todos os proprietários soubessem identificá-las, pois existem soros específicos que podem ser úteis nesses casos. Caso não seja identificada, o tratamento provavelmente será sintomático, devendo ser instituído com maior brevidade possível, uma vez que as substâncias contidas no veneno podem afetar diversos órgãos, não estando restritas apenas ao "inchaço" e sangramento no local da lesão.


Queimaduras e primeiros socorros

Nos primeiros socorros em cães e gatos com queimaduras, lave a região atingida com água fria corrente por pelo menos 10 minutos. Isso ajuda a resfriar o local e a diminuir a dor.

Não aplique pomadas nem tente seguir receitas caseiras, evitando vinagre, pasta de dente, entre outros. Apenas cubra a queimadura com um pano limpo e úmido, tomando cuidado para que não grude na ferida. Depois, leve o bichinho a uma clínica veterinária e aguarde as orientações do especialista.


Fraturas internas e externas

Muito comuns em casos de atropelamento ou mesmo de quedas (no caso de cães de pequeno porte), as fraturas devem ser imobilizadas com a ajuda de esparadrapo e objetos retos, como um pedaço de papelão. Ao se aproximar do cão, tome cuidado, visto que a dor e o susto do acidente podem deixar o animal assustado e agressivo. No caso de primeiros socorros com fratura exposta, o melhor é cobrir a região com um pano limpo. Nunca tente colocar os ossos no lugar. Somente um veterinário terá condições de fazer isso de forma adequada.


Cortes

Se possível, lave a região afetada com água corrente para diminuir o risco de infecções. Com a ajuda de um pano limpo, pressione a região do corte. Isso ajuda a controlar a hemorragia, evitando a perda de muito sangue até a chegada à clínica veterinária.


Brigas de rua

Como apartar: nunca tente separar os animais com as mãos ou com o corpo, senão vai sobrar para você.

Se a briga for entre cães ou de cães contra gatos, jogue um balde d’água para, literalmente, esfriar as coisas.

Como tratar: em feridas superficiais, como arranhões que não atinjam olhos ou mucosas, limpe o local com iodo. Nessas horas, o bicho pode não colaborar. Cuidado. Para evitar que um cão morda você dura durante o tratamento, coloque um colar elisabetano nele. .


Cachorros que comeram abelhas e outros insetos só precisam de ajuda em caso de reação alérgica.

O focinho inchado de um cachorro que teve um encontro com algum inseto com ferrão pode ser até bem fofo, mas caso ele tenha alergia à picada da abelha ou do marimbondo, por exemplo, mas ele pode precisar de ajuda veterinária. Se for a primeira vez que isso acontece, você precisa ficar de olho para saber se ele é alérgico ou não. Com o animal que não é alérgico, vai ficar tudo bem: ele vai ter uma inflamaçãozinha pequena.

Se você notar que o local está inchado, o melhor é correr para o veterinário para fazer uma aplicação de antialérgico. Para animais que você já sabe que têm alergia à picada de inseto, é interessante já ter uma medicação prescrita pelo seu veterinário para esse tipo de emergência: quando acontecer novamente, você já pode medicar o animal com segurança.



Convulsão

Quando ela acontece, você só não vai ao veterinário se ele já for epilético e tiver uma recomendação prévia do seu profissional de confiança sobre o que fazer nesses momentos. Na hora dos tremores, o melhor a fazer é deixá-lo confortável: “Quando o animal começa a ter uma convulsão geral, o ideal é que você tire de perto as coisas que podem machucá-lo durante os tremores. Também é necessário segurar a cabeça dele bem firme para que ele não jogue nem para cima, nem para trás. Não coloque a mão na boca, não precisa colocar nada na boca dessa animal por causa da língua que pode enrolar. Você, na verdade, vai dar um conforto a ele nesse momento porque durante o ataque epilético não há muito o que fazer: é só esperar passar”.


Como fazer uma reanimação?

Primeira orientação: manter-se calmo. Com tranquilidade você conseguirá fazer tudo do jeito certo e sem machucar o animal.


1º passo - Veja se o animal está respirando: “verifique se o tórax do animal está mexendo e coloque o dorso da mão bem no narizinho dele para sentir se tem saída de ar. Para verificar os batimentos cardíacos, você pode colocar o indicador ou o dedo do meio onde ficaria o pulso desse animal, bem abaixo da última almofadinha das patas dele. Observe se as batidas estão em sincronia com os movimentos do peito”.


2º passo - Verifique se há algo obstruindo as vias aéreas do animal. Se encontrar algum corpo estranho na garganta dele, retire com cuidado.


3º passo - Respiração mecânica: “Com as vias aéreas livres, coloque o animal deitado de barriga para cima, ajeite a língua na boca dele, feche a boquinha e assopre as narinas com intensidade suficiente para chegar até os pulmões. Depois disso, relaxe um pouco a boca para o ar sair. Repita isso a cada dois ou três segundos, de forma comedida para não danificar o pulmão se for filhote, até o animal voltar ou você chegar no atendimento”.


4º passo - Compressão peitoral: “A compressão peitoral deve acontecer se ele não voltar só com a respiração. A cada 10 ou 12 compressões, volte para a respiração artificial. Coloque o cachorro de lado e puxe para trás o bracinho dele. Com a palma da mão, faça pressão na direção em que ficar o cotovelo dele: ela deve ser suficiente para chegar no coração e ajudar o órgão a bombear sangue até a respiração mecânica. A cada um ou dois minutos, verifique se o animal está respirando sozinho. Se não estiver, continue com as compressões até chegar ao hospital. Para cães maiores, você pode colocar a mão direita em cima da esquerda no peito dele e fazer pressão com as duas, mas em todos os casos é necessário ter cuidado para não quebrar uma costela”.


Tenha calma

Animais com dor podem ficar irritadiços e agressivos com o próprio dono.

Fale tranquilamente e evite movimentos muito bruscos. Envolva-o em uma toalha ou cobertor.

Isso facilita o o transporte e evita que ele o machuque com as patas.



Kit de emergência

Você nunca sabe quando vai precisar, então tenha estes itens organizados e a mão:

1. Água oxigenada

2. Iodo

3. Carvão mineral em pó

4. Faixas, talas, esparadrapo

5. Seringas sem agulha

6. Luvas grossas

7. Toalha grande

8. Colar elisabetano

9. Caixa de transporte



Fonte:

http://idmedpet.com.br/

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